sábado, 28 de julho de 2012

Perdidos


Quem esta noite precisar ser ouvido
Que se perca em meus versos.
Que encontre em cada um
o passado, a tortura ou angustia
que lhe machucava, ou machuca.


Que cada um de meus textos
Não te cause horror, ou medo
Que neles você encontre
Escondida, na fortaleza que te açoita,
O sonho de nascer para a vida.


Quem esta noite está perdido
Que se perca em versos,
Quaisquer, e que se deixem guiar
Pelo vento leviano do instinto
A corroborar em palavras seu intimo.



Thiago Grijó Silva

sábado, 21 de julho de 2012

Perdão a um Amigo

As vezes eu me esqueço
Que também sou amigo
E que guardo no peito
Nossos abraços e risos.


Tem dias que esqueço
Que um dia fui sozinho
E acabo deixando de lado
Todos que chamo amigos.


Eu não vejo suas necessidades
É quase sempre a minha vontade
Que prevalecerá a de outrem.


Perdão! Se as vezes esqueço
Que eu também sou amigo, Perdão!
Por nem sempre ser reciproco.



Thiago Grijó Silva

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dizer

Eu queria dizer alguma coisa
Qualquer coisa. Algo especial.
Que encantasse o coração
de quem ouvisse, ou que levasse
Lagrimas aos olhos de quem lesse.

Eu queria expor da melhor forma
O melhor soneto, a maior beleza.
Levar a alma o conforto
de um abraço, o intimo do beijo
A leveza de uma pluma.

Eu quero ditar as mais lindas
frases, JAMAIS, proferidas.
Trazer a tona das pedras
ao jardim, a agua que o rega
lhe fazendo florescer.

Eu quero ser, viver, sentir
Cada letra que compõe
As partituras do mundo,
Ser do todo a sua musica.
Do céu, a constelação.


Thiago Grijó Silva

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Por Aqui



Ainda estou aqui
Esperando a morte me sorrir.
E enquanto ela não vem
Eu fico por aqui
Blasfemando mentiras,
Convencendo ninguém
De que não tenho uma vida.
Blasfemando mentiras,
Distorcendo as palavras
Por mim, proferidas
Na obviedade
De minhas rimas...


Thiago Grijó Silva

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O Mundo


O mundo é sempre menor
Do que eu mesmo
Está sempre reduzido
As minhas vontades
Não conhece a liberdade
Dos sonhos
Nem o limite do imaginário
Está perdido, voltando
Ao lugar errado.

O mundo é sempre uma
Fração menor de mim mesmo
Está sempre quebrado
Movido pela minha vontade
Não conhece a solução
Dos problemas
Nem o limite da dor
Está morrendo, segmentado
A lembrança do amor.


Thiago Grijó Silva