quarta-feira, 2 de maio de 2012

Meu Paraiso


Aonde mandaste as trevas?
Pra onde mandaste a dor?
Como iluminas meu mundo?
Como nasceram tais flores?

De onde trouxe tanta luz
A tomar os cantos de minha casa
pedaço a pedaço, até que não reste
vestígio da escuridão que me isolava
e me mantinha perdido, fraco entre passos
solitários, numa demência diária
procurando novas maneiras
de angariar frustrações e raiva.

Agora todos os tormentos se calaram
Pelo som da sua voz, pelo teu beijo
morreram as lagrimas, estampado
nos olhos, ficou um sorriso
resguardado em seu rosto,
meu paraíso.



Thiago Grijó Silva

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