Cavalgo a noite
Sem rumo, sem direção
Seguindo o rio numa estrada
Cujo nome é solidão.
Sem uma espada
Trago no coração
Um sorriso de criança
Uma lagrima de paixão.
A armadura de ferro
Pesa nos meus ombros
E por dentro carrego
Todo o peso do meu ego
Que transmutou-se em magoas
Marcadas no coração
Envelhecendo meu rosto
Deixando marcas nas mãos.
Reunindo minhas forças
Continuo a cavalgar
Sem saber onde posso chegar
Continuo a lutar.
Cavalgando a noite
Sem rumo sem direção
Seguindo o rio
Com sangue do meu coração.
Minha alma fraqueja
Meu grito é de dor
Mas ainda desejo
Sentir teu amor.
A estrada continua
Mas meu cavalo parou...
Num suspiro
Joguei-me ao chão
E num ultimo gemido
Pronunciei teu nome em vão
O rio segue
Com sangue do meu coração
E a noite me levanto
Cavalgando
Sem rumo ou direção,
Na mesma estrada,
Pela eternidade dessa canção.
Thiago Grijó Silva
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