sábado, 29 de outubro de 2011

Noite Perdida


Por que essa noite foi tão triste

Se não tenho uma única razão para chorar.
Porque me sinto derrotado
Se nem fui instigado a lutar.

Porque essa noite me deixou tão triste

Se em momento algum me machuquei.
E porque perto de tantas pessoas
Eu continuo a me sentir isolado.

Eu não me entendo

Juro que gostaria de me explicar
Porque choro? Motivos não há...

Por que essa noite me deixou assim

Juro que não sei porque estou triste
Se nem ao menos me fizeram sofrer...



Thiago Grijó Silva

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sombra


Pode me ver?
Penso que não
Mas bem que você gostaria
De descobrir porque sumo.

Pode me entender?

Penso que não
Mas bem que você queria
Acreditar que me conhece.

Podes tentar me seguir

E ainda assim nunca vai me tocar
Sou a sombra da noite, a vagar.

Tantas mãos já me estenderam

Não perca seu tempo a tentar.
Sou a sombra da noite, a vagar. 





Thiago Grijó Silva

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Respostas


Eu procuro uma resposta
Um dia de paz
Onde me contente o prazer
Ao inves do medo.

Eu procuro um dia de luz

No rastro que a escuridão me deixou
Onde eu encontre flores
Sem espinhos.

Eu busco o alvorecer de uma nova VIDA!

Um simples sorriso, me basta.
Tocar as nuvens e ter a certeza
Que a tormenta já passou.

Eu busco tanto, e por tanto tempo,

E de tantas maneiras, essa resposta
Que nunca pensei em indagar-me
Se não sou eu quem fecha as portas.






Thiago Grijó Silva

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Aroma da Nostalgia


São pequenos erros
que construo.
E não edificam imagens
A todo o momento.
Mas conjecturam uma especie
De reprimidos pensamentos
Que extravassam apartir
Do mais leve sentimento.

São pequenas ruas
que construo.
E não atravesso
Nenhuma das avenidas.
Mapeando os bares fechados
 

De ideologia e condimentos
Ao espirito perdido, vagando
na poesia de copos vazios.





Thiago Grijó Silva

domingo, 16 de outubro de 2011

Eu Procuro


Eu desejo o impossível
Tudo que a distancia
Não te deixa me entregar
Numa noite no quarto
Desfiando meus pontos fracos
Rindo de qualquer tolice
Apenas alguém que me ouvisse.

É o que eu desejo.
Que passe as horas comigo
Vertendo em qualidades as
Complicações, de quem perderia
Mil noites ao seu lado desmaiando de sono
Por culpa de tantas noites em claro.

É o que eu procuro.
Isso é tudo que eu já quis
Alguém que me espere chegar.
Já não me espera.
Estou aqui!


Thiago Grijó Silva

Baseado numa postagem do blog de uma amiga.

sábado, 15 de outubro de 2011

Fenix

Eu Sou.

 Sou como dois rios
Que nunca se cruzam
E isolados não acham seu rumo.

Sou como o cume
Que o céu não alcança
E aficionado, se detêm em lembranças.

Sou como a chama
A sufocar sob a água.
Como a brisa
A dissipar a existência.
Como a estrela
Iluminando a escuridão
Para findar sua vida
Sucumbindo sozinha
A própria escuridão...



Thiago Grijó Silva 



Musica: Eu não tenho tempo - Zeca Baleiro


Eu dizia:
"Eu sou poeira nas estrelas,
E a chuva do deserto.
O sol da sua vida,
Seus moinhos e castelos."


Hoje as estrelas morreram, 
A chuva secou,
O sol se pos, 
E o sonho acabou...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Melodia de Nossas Vidas


Faça os sonhos se perderem
Em meus delírios
Carregando meu corpo
Durante as horas que passarmos
Entre os muros desta vestimenta
Que não me cobre a vergonha
Da ânsia que sinto
Em me perder nos teus olhos
E fazer de teus braços um refúgio
Um quarto escuro, salvo do mundo
Onde eu e você nos tornamos
A melodia que nunca finda
Nos completa,
É infinita...




Thiago Grijó Silva

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Busca de um Sonho


Hoje eu acordei querendo um sonho
E fui busca-lo a sua casa
E frente a porta trancada,
Fiquei a esperar...

E como o tempo não passa
Contei nas janelas
Nenhum convite para adentrar.
Fiquei a esperar...

Enquanto o dia vai morrendo
Paro! E tento chamar.
Nenhum sonho habita por lá,
Mas continuo a esperar...





Thiago Grijó Silva




sábado, 8 de outubro de 2011

Parabéns


Para que o céu caísse
Ainda necessito de magoas,
Rumores de um sonho,
A infância destronada,
Botando meu futuro no chão.
É... derrotado estou diante da vida
Não adianta lutar se no outro dia
Só virá, feridas...


Thiago Grijó Silva

Tempestade



Vai caindo a chuva lenta
E deságua em mim
Pensamentos que não me torturam

Vão criando uma ilusão
A quem não me conhece...

Vai descendo a chuva lenta
E ressoa em mim
Os trovões que cantam,

Não dançam, a amargura
De quem lhes escreve...



Thiago Grijó Silva

terça-feira, 4 de outubro de 2011

My Book


Ontem me deu uma idéia
Que veio de um lugar vazio
O sonho me narrava
Um sentimento sombrio
E a noite cantava
Um leve gemido
Traduzindo
Aos poucos meu medo
Transformando em pequenos
Sonetos todos os meus pesadelos

E no raiar do dia
Meu corpo renascia
Como a ave de fogo
Que surge das cinzas
Mas quando o sol ia
Meu corpo morria
Como uma estrela
Que já não brilha

Lapidando cada palavra com maestria
Escrevi vida pós vida
Os sonhos que me desciam
A mente nas noites sombrias
Onde o medo me seguia
Por ruas escuras e sem saída
Onde eu me encontrava perdido
Dia pós dia

A cada segundo
Abria-se uma ferida
Em meu cadáver
Soterrado em papeis
Escritos com sangue
Os sonhos que me narravam
Morrer e nascer
Sempre assim
Numa sina sem fim
Até eu desistir de viver...


Thiago Grijó Silva